domingo, 13 de março de 2016

Caçadores de Emoção – Além do Limite: Vale muito a pena



Nova versão do sucesso de 1991, Caçadores de Emoção – Além do Limite acerta no visual, e conta uma nova historia, que agrada amantes dos esportes radicais.

As imagens em 3D de Caçadores de Emoção – Além do Limite (2015) são impressionantes. Para quem curte esportes radicais, é um programão. A superprodução acompanha atletas muito feras que realizam uma proeza chamada 8 de Ozaki, uma série de oito desafios que honram as forças da natureza. Um detalhe: isso não existe, foi inventado pelos roteiristas para justificar sensacionais sequências de surf de ondas gigantes, wing suit, snowboard, escalada livre em rochas e motociclismo de alta velocidade.

O grupo de atletas, contudo, é também responsável por uma onda de crimes mirabolantes, roubos ousados cujo objetivo é mais filantrópico que lucrativo. E aí entra em cena o protagonista Utah (Luke Bracey, de O Melhor de Mim), um ex-atleta radical traumatizado por um acidente no passado, que tenta entrar nos eixos como agente do FBI. Suas habilidades esportivas se mostram úteis quando se candidata para investigar o caso, o que inclui se infiltrar na turma liderada por Bodhi (Édgar Ramírez, de Joy: O Nome do Sucesso).



A ideia é boa e deu muito certo em 1991, na produção homônima dirigida por Kathryn Bigelow (que em 2009 ganharia o Oscar por Guerra ao Terror) e estrelada por uma dupla de galãs: Patrick Swayze, recém-saído de Ghost: Do Outro Lado da Vida (1990), e Keanu Reeves, que em seguida viraria astro comDrácula de Bram Stoker (1992) e Velocidade Máxima (1994). A diferença entre o original e essa refilmagem é que o primeiro era um policial legítimo, focado na investigação dos roubos a banco e no fascínio que o surfista filósofo feito por Swayze exerce no infiltrado Reeves. Sim, porque o bando era de surfistas apenas e, além das ondas gigantes, a única variação esportiva ali era o paraquedismo.

Agora a intenção é outra, e não só pela variedade de modalidades, porque o enredo alterna as cenas esportivas com momentos contemplativos e diálogos rápidos. A investigação criminal e fraca mais quem se importa? Quando vai para o radical ''inova''. A dupla Bracey e Ramírez tem carisma. Veja o filme sem comparar com o antigo, principalmente a parte do romance que quase não existe.
Ja vi muitas criticas negativas do filme! so que os críticos que falam mal do filme dão notas 10 para filmes como (Birdman A Inesperada Virtude da Ignorância), (Spotlight - Segredos Revelados), (O Artista) e o pior de todos (Argo), Então francamente VTC.......filme para ganhar premio tem que ser chato?

quarta-feira, 2 de março de 2016

Critica de Deadpool







As risadas não faltam, ao menos: como o personagem-título, o roteiro de Deadpool atira para todos os lados. Há piadas ruins, infames, engraçadas, de rolar de rir, deboche afiado, deboche infantil — tudo mesmo. Nesse quesito, poucos personagens de quadrinhos tiveram a essência tão preservada em uma adaptação para cinema. Convenhamos, o Deadpool merecia depois do que foi feito com ele em X-Men Origens: Wolverine; aqui Ryan Reynolds está no comando e faz o que vinha prometendo fazer pelo Mercenário Tagarela. E é preciso tirar o chapéu para ele e para a Fox: não venderam gato por lebre, não colocaram um ator famoso que veste o uniforme por cinco minutos de filme e passa a próxima uma hora e meia sem a máscara (Sylvester Stallone fez isso em O Juiz, sua versão equivocada do Juiz Dredd, e o próprio Robert Downey Jr. não consegue manter o capacete fechado como Homem-de-Ferro por muito tempo). Em Deadpool, a maioria das cenas em que Ryan Reynolds mostra a fuça soam naturais, e a máscara é fantástica. Como o diretor me disse ao entrevistá-lo, por telefone, em novembro, a ideia era fazer com que fosse possível notar o rosto e a interpretação de Ryan Reynolds. Pois, de fato, a máscara cumpre um objetivo assombroso: é o rosto do ator ali, sem que ele precise tirá-la.

Em termos de trama, Deadpool não complica: Wade Wilson é um mercenário e assassino de aluguel que descobre ter um câncer, aceita uma proposta meio suspeita de cura através de poderes especiais, ganha os tais poderes e vira um hambúrguer humano, e vai atrás de quem fez isso com ele. Nem o projeto Arma X propriamente dito entra em jogo, ainda que haja a presença de dois X-Men: Colossus (em um CGI ruim de 20 anos atrás) e Míssil Megasônico Adolescente (que merecia muito mais espaço pela caracterização), que caem de paraquedas na história no estilo os-fãs-vão-entender-e-dane-se. A brasileira Morena Baccarin (em cenas quentes que prometem ficar quentíssimas na futura versão do diretor) faz o par romântico, e Gina Carano entra muda e sai calada como Angel Dust.
                     
Ate Hugh Jackman comenta crítica feita por Deadpool sobre filme do Wolverine ser “queda de carreira”.
Hugh Jackman acabou por assistir ao vídeo com a alfinetada e disse ao Yahoo! Movies: “Eu amei! Foi brilhante. Quer dizer, eu amo o Ryan, ele é um ótimo colega. Ele é fantástico”.

Quem sai do tom mesmo é o vilão. É dito que um herói é feito pelo seu antagonista; talvez pelo Deadpool já ser um anti-herói, não faça tanta diferença que o vilão seja apagado, sem graça e mal construído: Ed Skrein como Francis/Ajax é péssimo. Para quem não liga o nome à pessoa, ele foi o substituto de Jason Statham no quarto Carga Explosiva e ator demitido de Game of Thrones (Skrein foi o Daario Naharis da terceira temporada, tendo sido substituído nas subsequentes).


para concluir a critica o fime e muito bom! vale a pena ve na telona.